Hoje vou escrever pouca coisa por dois motivos: O primeiro é a falta de tempo, o segundo é o fator almoço; tenho um buraco no estômago.
Pois bem, o ator razoávelzinho Paul Walker morreu. Como é natural lamento profundamente a morte, como lamentaria a morte de um qualquer sem abrigo ou refugiado sudanês. Paralelamente também lamento todo o movimento deprimente que se gerou em torno da morte do senhor nas redes sociais. Fui convidada para aderir a uma página cujo título era "Descansa em Paz Paul Walker". Dei por mim a pensar: "mas o que é isto?" Existem pessoas que, realmente, não têm mais nada que fazer.
Outra dimensão gira em torno da morte do ator norte-americano é a suspeita que o rapaz participava numa corrida xunning (ah, perdão tunning). Caso essa suspeita se venha a confirmar terei de mudar o início do segundo parágrafo. Não posso como é natural lamentar a morte de um anormal que coloca em risco, não só a sua vida, como a de todos os seres humanos que o rodeavam fisicamente naquele momento. Quero acreditar que Paul Walker não quis transpor o filme "Velocidade Furiosa" para a vida real.
Caro leitor, se aderiu à página "Descansa em Paz Paul Walker" deve a partir deste momento repensar toda a sua vida e validade da mesma. Muito possivelmente, quando o caro leitor morrer, ninguém, nem aqui nem na China, irá criar uma página no facebook com o título: "Descansa em Paz Joaquim Gomes" ou "Descansa em Paz Miquelina Silva".
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