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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A caderneta das autárquicas

É um dos ícones das campanhas eleitorais: o outdoor e o cartaz não podiam faltar!

A cada ano eleitoral reinventa-se formas de fazer as campanhas, porém há uma coisa que não muda. O Zé-povinho continua a assistir ao espalhar desenfreado e desordenado de outdoors e cartazes pelas cidades, freguesias e afins. São colocados em rotundas, em postes de electricidade, em terrenos abandonados, em prédios, pontes e em sítios que não lembra a ninguém. Há centenas destes monstros dispersos com slogans a tentar convencer o eleitorado. Não estou a censurar ninguém por isso, sei que é a melhor forma de ganhar um voto aqui e ali, apenas reprovo a poluição visual e estética que causam a quem passa.  

É de salientar que mesmo neste tempo de contenção e redução da despesa, os candidatos não olham a esforços para colocar os seus intentos nestas publicidades enganosas. Todos eles pretendem inspirar certezas num futuro melhor e confiança, tudo para mostrar que os próximos anos vão ser diferentes. Mas na minha modesta opinião, existe quase uma certeza nestas palavras, todas elas são um vazio imenso, são demagogas e apenas apelam ao lado sensível de quem vota.

Finalizando, simplesmente escrevi este texto como forma de exteriorizar o cansaço que sinto ao ver tanto outdoor e cartaz espalhado pelas zonas onde passo, a minha intenção não é criticar o partido A, B ou C, sei que todos eles agem de igual forma.

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