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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Portugal e a ameaça de um novo resgate

Já lá vão vinte e nove meses após a assinatura do memorando de entendimento com a troika, mas esta parece ser a altura crucial para Portugal, é uma situação crítica. Estamos forçados a assumir uma posição.  
Sabemos que Portugal, com serias dificuldades, conseguiu cumprir todo o memorando até ao momento, isto teve implicações numa queda das taxas de juro a 10 anos, porém neste preciso momento estão em níveis muito perigosos, acima dos 7%, taxas com as quais Portugal foi obrigado a pedir o resgate. Tudo isto coloca-nos numa posição de fragilidade, podendo fazer um paralelismo, ou nos aproximamos da Grécia e somos obrigados a um novo resgate, ou por oposição aproximamo-nos da Irlanda que está próxima de conseguir recuperar a soberania económica. É um equilíbrio muito ténue.  
Basicamente quero dizer que estamos dependentes da oitava e nona avaliações e suas conclusões. Como ficou esta avaliação?
Tudo indica que vamos mesmo ter que sofrer um ajuste nas metas que permitam assim continuar sem um novo resgate, todavia as taxas de juro podem indicar o contrario. Desde a instabilidade politica que se viveu em Junho que os credores ficaram com receios relativamente ao nosso país, além de terem outros países para investirem com menor risco de incumprimento.  
Vamos esperar por bom senso de todos e que compreendam que o país está a fazer grandes esforços para conseguir livrar-se da troika.


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