Nasceu em Espinho e, a julgar pelo B.I., em 1988. Durante a puberdade e inícios da juventude, teve uma patologia e quase se tornou de esquerda; depois cresceu. Chegou a identificar-se com a Social-Democracia, contudo, voltou a crescer. Aos 25 anos já tem maturidade suficiente para se assumir como Liberal convicto, especialmente depois de comparar a Inglaterra de Thatcher à URSS de Gorbachev (para não ir mais atrás). Completou o curso de História e o mestrado na mesma área (que considera a melhor opção da sua, ainda curta, vida). Como bom agnóstico, desenvolve a sua investigação em torno das relações políticas entre a Igreja Católica e o Estado no primeiro quartel do século XX. Paralelamente a tudo isto tem opiniões, as quais são, não raras vezes, publicadas em jornais. O seu maior arrependimento é ter gasto carga de caneta a votar Cavaco Silva nas últimas Presidenciais. Gosta de praticar exercício físico e de ler um bom livro, dando preferência aos clássicos. Não fuma e não come fast food, contudo gosta de um bom whisky (nesta designação de "bom whisky" não se incluem como é natural as mistelas norte-americanas). O maior feito da sua vida? Ter escrito uma tese em 18 dias!
Catarina Scaloni
1987. Ano do nascimento da nossa colaboradora em terras italianas. Culpa-se de não ter consciência política aos 2 anos para festejar o desabar do comunismo, no entanto a festa lá em casa foi rija. Assumida e orgulhosamente de direita, acha que o Liberalismo não leva a sociedade a lugar algum; por isso mesmo é Demo-liberal. Para além da fobia ao Estado e ao Mário Soares tem também aracnofobia. Já votou Forza Italia mas jura a pés juntos que não participou em nenhuma bunga-bunga party, apesar do seu fascínio por homens mais velhos (mas não tão velhos). Completou um mal-amado curso de Engenharia Biológica e, por isso mesmo, nunca o usou para nada, ou quase nada. Tem o diploma à venda. Trabalhou em terras do Uncle Sam, acima de tudo por achar que este tem mais pinta que o Zé Povinho. Prepara a breve trecho a sua chegada a Portugal. Acredita que desta vez será para ficar pelo menos mais de 15 dias. Passou a acreditar na ressurreição depois de ver Sócrates a fazer comentário político na RTP. Gastronomicamente falando é de esquerda, já que prefere bolacha Maria a Caviar.
David Vieira
Já crescido mas ainda não chegou aos 30 anos. Nasceu na capital e antes dos 18 decidiu vaguear por Portugal, acabou por se estabelecer em Braga, em princípios do século XXI, se por muito ou pouco tempo, ninguém sabe. Estudou, o suficiente, e formou-se em História, teve tempo e concluiu o mestrado. Entretanto lembrou-se que o curso podia não dar emprego, tirou uma formação de treinador de golfe! Exactamente, o rapaz joga e ensina aquele desporto em que se anda atrás de uma bola minúscula com um taco na mão. Noutros tempos do século passado dedicou-se a outros desportos no entanto, como não podia fazer tudo, precocemente abandonou os restantes, ou talvez tivesse falta de jeito. Vale que lhe passou a vontade de tirar uma licenciatura em Desporto. Como bom lisboeta, é do F. C. Porto, aquele valoroso clube que tantas alegrias dá aos seus adeptos, no plano ideológico não sabemos se acertou, dizem que acordou no centro virado à esquerda. Tem como características principais ser um diletante preguiçoso, gosta de se juntar com amigos e de beber socialmente, escocês ou irlandês, velho de preferência. Apesar da vida ocupada, promete arranjar tempo para se dedicar ao blog.
Ricardo Gonçalves
Com 22 anos quer ser um guru da economia. Neste momento já possui o canudo, parecendo que não, é um começo! O tal canudo foi tirado na FEP, teve como professor, entre outras figuras de relevo, o ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos, este, ao que parece, transmitiu-lhe conhecimentos que o inspiraram. É autor do blog "EcosEconomia" sendo, com alguma frequência, atacado por senhores de esquerda, daquela a cheirar a Bloco e a PCP, com a lengalenga de que "as pessoas não são apenas números" e que " a realidade não pode ser analisada através de gráficos". No que toca à participação no "Uma Opiniãozinha", a economia, (claro está) e a política serão os temas de eleição. Acredita que os economistas talvez sejam um pouco presunçosos ao acharem que é possível transportar a exactidão da matemática para um mundo tão pouco exacto e, cada vez mais instável, como é o mundo político. No fundo, nada mais fará que deixar-vos a sua "Opiniãozinha".
