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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

2013 o balanço sobre o joelho

Este será o meu último post deste ano. 2013 foi um ano estranho. O Governo anunciou repetidamente números que mostram um animar da economia e uma redução do desemprego e, muito provavelmente, a percentagem de portugueses que passaram a ter mais dinheiro no bolso relativamente ao ano passado foi muito reduzida. O Governo de Passos Coelho foi alvo de um ataque de circo por parte de Paulo Portas que, graças ao mesmo, foi promovido de Ministro dos Negócios Estrangeiros a Vice-Primeiro Ministro ou, como rezam algumas crónicas, o primeiro Vice-Primeiro Ministro com mais poder que o próprio Primeiro-Ministro. 

Lá fora os escândalos de espionagem revelaram o que, no fundo, todos nós sabíamos: Os Estados Unidos andam a espiar meio mundo e outro meio! O caso Snowden foi uma novela pior que as típicas novelas do defeso futebolístico, com sorte, o rapaz lá conseguiu asilo nessa democracia chamada Rússia! Esperemos pelos próximos episódios que chegarão com toda a certeza em 2014. Por falar em Estados Unidos, estes quase entraram pela Síria dentro. O pessoal anti-américa lá se revoltou imenso, certamente que esses "revoltosos" não tinham nenhum filho a ser regado com as armas químicas do Assad. Tenho a certeza que se tivessem mudariam a sua opinião relativamente à entrada dos americanos em solo Sírio. 

No futebol tudo na mesma, o Porto terminou o campeonato em primeiro lugar depois de mais uma humilhação encarnada que deixou o passarinho do título voar a 2 jornadas do fim e logo contra o principal rival. Como portista gostei de ver, admito.

Nos entretantos outras coisas dignas de referência se passaram, por exemplo, a saída de Berllusconi da política. Como diria o outro, já vai tarde; agora só falta o Alberto João Jardim e o Mário Soares saírem de vez de cena. Ah, o Mário, esse grande senhor! Mário Soares teve um 2013 muito activo. Ainda não foi desta que o incendiário nacional conseguiu ser útil à política portuguesa, é realmente uma pena. Soares bem que podia fazer oposição a Passos Coelho a partir de um qualquer hotel de Paris, à semelhança do que fez no Estado Novo mas, ao que parece, temos neste momento aquela vantagem pequenina de não vivermos numa ditadura. Em democracias dizem que os ratos gostam de sair da toca. Sejamos sinceros, em Paris não chateava tanto. Paris? Sim, estamos a falar de políticos acabados logo vamos tocar em Sócrates. Eu gostava de saber quando é que o Zé Sócrates vai entender isto: O ressabiamento e a vingança são coisas muito más, piores se tornam quando são espelhados num comentários semanal no canal público.

Assim de repente e, como se costuma dizer, "às três pancadas" são as coisas mais relevantes que ficaram na minha memória do ano 2013. Tenho a certeza que 2014 será melhor e, de preferência, sem Soares e Alberto João. Ah, também sem Sócrates já agora, e sem Passos Coelho também. Se não for pedir muito também sem Paulo Portas.

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