Em primeiro lugar, gostaria de saudar toda a equipa do espaço, em particular o Ricardo Gonçalves, novo "companheiro de luta". Do ainda pouco que li da sua autoria, estou certa que será um excelente colaborador. Uma saudação também a todos os nossos leitores. Espero que as vossas férias tenham sido boas porque eu ainda não tive as minhas.
Feitas as saudações da praxe, passarei a escrever sobre o título deste post.
Depois de um tema sério como o chumbo do TC, que foi aliás brilhantemente apresentado pelo Ricardo, vou falar da verdadeira discussão fraturante que surgiu na sociedade portuguesa. O fim do piropo nas ruas do país. Só o facto de se discutir o fim do piropo faz de Portugal um país desenvolvido. Só se discutem este tipo de coisas num país no qual exista pleno emprego, economia a funcionar na perfeição, uma sociedade harmoniosa e um desenvolvimento cultural ao nível da Suécia lá para o ano 2240. Deixo a questão: Não existem problemas mais importantes para abordar? (é, a falta de soluções costuma ser um grave problema para a malta da extrema esquerda).
Mais uma vez o Bloco atesta o seu vazio de ideias ao lançar literalmente "para o ar" propostas ridículas e que desviam o país das questões centrais. Podemos pensar a proposta dos militantes do BE do ponto de vista humorístico mas, como todos sabemos, o exemplo de países como o Brasil revela que o recurso a humoristas na política não costuma dar o resultado desejado. Parece que foi essa raça que se dá pelo nome de feministas, na verdade são sempre as mais machistas, que tiveram a ideia iluminada de propor o fim do piropo depois de, evidentemente, fumarem algum tipo de erva que constou em tempos da dieta alimentar do Bob Marley.
Legalizarem as drogas leves? Tudo bem; casamento homossexual? Idem; agora, virem duas criaturas pedirem o fim do piropo? Qualquer dia vão exigir o quê? A proibição da venda de Raid para pararmos com o genocídio aos mosquitos? A proibição de jogar cartas por causa da rainha ser, regra geral, inferior ao rei???
As senhoras feministas falam do piropo como "violência de género". Não vejo o mesmo como algo extremamente desagradável, muito menos numa altura em que até os homens são alvo de piropos. Estas manobras para "entreter a malta" tentando terminar com algo que está enraizado na nossa cultura parecem-me tão absurdas como, diria mesmo, machistas! Já tive oportunidade de escrever num outro espaço, que o próprio conceito de feminismo está naturalmente imbuído do reconhecimento de que a mulher está um degrau abaixo na sociedade. Como não partilho dessa visão, não sou feminista. Graças a Deus!
Para concluir deixo-vos com a passagem mais humorística da notícia que li acerca da temática exposta. Espero que estejam preparados. Ou melhor, preparados e preparadas, não vão as senhoras feministas embirrar comigo:
Hã????
Está visto...a dieta vegetariana em excesso não é aconselhável! Cada vez mais sinto um carinho lunático pelo Bloco e suas propostas!
Isto também é Portugal, e ainda bem.
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